Quem mora em condomínio, seja ele vertical ou horizontal, vive algumas situações um pouco estressantes. Seja por excesso de barulho provocado por música alta ou após o horário estipulado, obras, situações envolvendo lixo, limpeza ou vagas de estacionamento.
Quem mora em condomínio, seja ele vertical ou horizontal, vive algumas
situações um pouco estressantes. Seja por excesso de barulho provocado
por música alta ou após o horário estipulado, obras, situações
envolvendo lixo, limpeza ou vagas de estacionamento, as reclamações
acabam surgindo, prejudicando o relacionamento harmonioso entre os
vizinhos.
Neste momento entra o papel do síndico, uma pessoa escolhida previamente
por meio de uma assembleia de moradores, que é responsável por zelar
pela ordem dentro do espaço e que podem chamar a atenção quando existem
esses problemas. A Folha conversou com a síndica Beatriz Machado, que
administra um condomínio com 180 unidades e mais de 450 pessoas, que
constatou o aumento no número de reclamações nos últimos dias.
“Sempre tivemos algumas reclamações referentes a barulhos, mas a maioria
era sempre durante a noite. Agora, como temos muitos moradores fazendo
home office, é constante receber reclamações de som alto, instrumentos
musicais, sem contar as crianças que estão brincando livremente nas
áreas comuns do condomínio, quando deveriam estar em casa, já que as
aulas foram suspensas com essa intenção.”
Ela conta, ainda, que as reclamações surgem em sua maioria via Whatsapp,
no grupo criado para os condôminos, e que sempre que há um morador
insatisfeito com essas situações, que acaba publicando algo neste
sentido para chamar a atenção do vizinho.
Sobre a aplicação de multas, neste condomínio em específico, existem
normas que norteiam a síndica. “Nosso Regimento prevê multa, mas somente
para perturbação do sossego dentro do período das 22h às 08h. Eu venho
tentando apelar para o bom senso de cada um, mas infelizmente não é sempre que tenho obtido
sucesso. A multa é de 50% do salário mínimo, podendo seu dobrada em caso
de reincidência”, explica.
“Principalmente quando lidamos com pessoas adultas que deveriam
compreender que, quando decidimos viver em um condomínio, os interesses
coletivos devem sempre sobressair aos individuais. Além disso, as
pessoas que residem em condomínio deveriam ter mais compreensão do
trabalho de um síndico. Sempre somos ‘demonizados’ devido ao nosso trabalho, mas nossa função é
basicamente organizar, administrar e fiscalizar, isso garante o bom
andamento do condomínio e traz uma melhor convivência entre os
moradores”, finaliza.
Condomínios sem síndico
Há condomínios, por outro lado, que não elegem um síndico para administrar o local. Uma moradora, que prefere não se identificar, mora em um condomínio que não possui síndico e conta que, apesar do bom senso dos moradores, há situações que ter uma pessoa ali preparada para resolver essas situações faria a diferença.
Condomínios sem síndico
Há condomínios, por outro lado, que não elegem um síndico para administrar o local. Uma moradora, que prefere não se identificar, mora em um condomínio que não possui síndico e conta que, apesar do bom senso dos moradores, há situações que ter uma pessoa ali preparada para resolver essas situações faria a diferença.
“Nós já nos reunimos algumas vezes com todos os condôminos para ver se alguém tinha interesse em se candidatar, mas acabou que ninguém se interessou. Tenho uma vizinha, que quando estraga coisas da área comum, como o portão, por exemplo, faz orçamentos, fala com o prestador de serviço e divide o valor entre todos, mas ela não é oficialmente síndica.
Quando temos problemas relacionados à perturbação do sossego,
precisamos ir lá resolver, mas no geral esse assunto é sempre tratado de
forma bastante respeitosa. Acredito que melhoraria, tem muita coisa que
fica a desejar, como grama, lixeira, iluminação, carro que passa em
alta velocidade, quando precisa de qualquer conserto é uma década para resolver. O síndico é a
pessoa específica que todos iam procurar quando surgisse qualquer um
desses problemas”, finaliza.
Estreitando laços
Para ajudar neste momento, separamos algumas dicas para ajudar na convivência em comunidade. São coisas simples, mas que quando colocadas em prática são capazes de instaurar a harmonia na convivência entre os vizinhos. O primeiro passo é, se vive em um condomínio, obedecer às normas pré-estabelecidas por ele. Caso o apartamento seja alugado, ou tenha mudado recentemente, pedir as regras para o síndico ou um morador mais antigo. Também é importante apontar caso ache necessário adequar criar ou adequar alguma norma para a realidade do local.
Estreitando laços
Para ajudar neste momento, separamos algumas dicas para ajudar na convivência em comunidade. São coisas simples, mas que quando colocadas em prática são capazes de instaurar a harmonia na convivência entre os vizinhos. O primeiro passo é, se vive em um condomínio, obedecer às normas pré-estabelecidas por ele. Caso o apartamento seja alugado, ou tenha mudado recentemente, pedir as regras para o síndico ou um morador mais antigo. Também é importante apontar caso ache necessário adequar criar ou adequar alguma norma para a realidade do local.
Vale lembrar ainda que este é um momento que todos precisam exercitar a
sua paciência, pois estão trabalhando em home office, as crianças estão
sem aula e os barulhos acabam acontecendo. É importante administrar os
sentimentos de descontentamento, indignação e raiva naquele momento. Ao
invés de dar vazão a eles, transformando o momento em uma discussão
muitas vezes desnecessária, tenha paciência e converse amigavelmente com
o vizinho, para não acabar criando inimizade.
O último conselho é sobre a necessidade de ser gentil e educado, assim a
convivência fica muito mais pacífica. É sempre importante estabelecer
um bom convívio com os vizinhos e mostrar-se disponível para ajudar.
Fonte: https://www.folhadecampolargo.com.br/noticias/geral/numero-de-reclamacoes-em-condominios--aumenta-durante-o-isolamento-social-44318
Créditos: Folha de Campo Largo
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